A Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE), por meio da Diretoria de Operações Estratégicas (DOE), deflagrou a Operação Caseus, com foco na fiscalização da comercialização de queijos em estabelecimentos atacadistas e varejistas no Estado. A ação que resultou na apreensão de 14 toneladas de queijo, foi motivada por denúncias de venda de produtos clandestinos e contou com a participação de 21 auditores fiscais (18 em campo e 3 na base), dois auditores da ADAGRO e apoio de 20 policiais militares.

Ao todo, foram inspecionados 11 alvos, sendo dois no município de São Bento do Una e nove na Central de Abastecimento de Pernambuco (CEASA), no Recife. Em São Bento do Una, a operação teve o apoio da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (ADAGRO), que interditou um dos estabelecimentos e recolheu 3.152 quilos de queijo muçarela considerados clandestinos. Os produtos não tinham autorização do órgão regulador nem preenchiam os requisitos legais para sua produção e comercialização, o que levou à sua destinação para descarte.

Na CEASA, as equipes da DOE identificaram a comercialização de queijos sem procedência, com embalagens falsificadas ou sem a devida identificação do Serviço de Inspeção Federal (SIF), órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) responsável por garantir a qualidade de produtos de origem animal. A consulta in loco aos códigos das embalagens confirmou a irregularidade: muitos códigos SIF eram inexistentes ou estavam ausentes.

Como resultado da ação, dois estabelecimentos foram totalmente interditados e, em outros sete, parte das mercadorias irregulares armazenadas em câmaras frigoríficas foi interditada. Em uma primeira parcial, foram apreendidos cerca de 10 mil quilos de queijo muçarela, 2 mil de queijo prato e 100 quilos de queijo coalho.

A Sefaz acionou a Vigilância Sanitária do Recife para que sejam adotadas as providências cabíveis em relação aos produtos considerados impróprios para o consumo humano.

A Operação Caseus reforça o compromisso do Governo de Pernambuco com a saúde pública, o combate à sonegação fiscal e à concorrência desleal no setor alimentício, ações fundamentais para a melhoria do ambiente de negócios no Estado.