O Secretário da Fazenda de Pernambuco, Wilson de Paula, participou na tarde desta terça-feira (5), de um importante debate sobre a reforma tributária. O evento foi promovido pelo Sindifisco - PE e ocorreu na Livraria Jaqueira, no Bairro do Recife. A roda de discussão foi formada pelo presidente do Sindifisco – PE, Francelino Valença, o deputado estadual, Antônio Moraes e o diretor institucional do Comsefaz, André Horta.
A reforma tributária, atualmente em discussão no Senado Federal, foi amplamente debatida no encontro. Para o deputado Antônio Moraes, o debate em torno do tema é fundamental, tendo como premissa a prestação dos serviços públicos. “Eu não sou economista, no entanto, estou sempre disposto a ajudar, porque a arrecadação dos impostos é fundamental para que o estado atenda os mais diversos serviços à população", destacou.
Em seguida, Wilson de Paula fez uma breve explanação, abordando o centro das discussões, em Brasília. “A Reforma tributária tem a missão de trazer mais transparência a carga de impostos que a população paga", destacou o secretário. Wilson enfatizou ainda as discussões em torno do tema que estão sendo realizadas desde o início do ano, com os membros do Comsefaz tanto em Brasília como também o encontro dos secretários de Fazenda do Nordeste, aqui no Recife, trazendo a tona os interesses de Pernambuco.
Para o presidente do Sindifisco – PE, Francelino Valença, a forma como essa reforma tributária está sendo realizada, traz uma necessidade de Pernambuco se impor e destaca a importância da discussão do tema. “Não podemos aceitar que os nossos recursos saiam do estado em prol de interesses de outros estados, o estado precisa se levantar contra esse movimento".
Finalizando o evento, o diretor técnico do Comitê de Secretários de Fazenda, Comsefaz, André Horta, trouxe um panorama técnico das discussões. Vários dados foram apresentados, sobre arrecadação de impostos, gráficos de comparação de como estão os impostos hoje e o período de transição para o novo momento da reforma. “Os estados precisam discutir a reforma para que ela seja realizada sem prejuízo aos fiscos e sem redução de recursos", afirmou.
